
Ainda observo atento quão grande é o infinito
Resplandecente, azul de cetim
Alaranjado ao cansaço de ter estado presente um dia.
Bordas brancas sobrevoam aqui e acolá
Transformando minha imaginação em algo abstrato
Imaginário do começo ao fim.
Não quero estar presente quando o preto adentrar
Por entre margens cinzentas
E cobrir-me com seu desfecho impressionado como olhos fechados
Deixando-me o hoje e encontrando-me com o amanhã.
Por Gilberto de Sousa Filho, em Antologia Poética
(Concurso Nacional de Novos Poetas - Prêmio Sarau Brasil 2013)
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